Babilônia era uma cidade situada às margens do Eufrates, fundada em 1867 a.C. por uma dinastia amorita) na antiga Mesopotâmia, cujas ruínas são encontradas na atual cidade de Al Hillah, na província Babil, atual Iraque, cerca de 85 km ao sul de Bagdá. A Babilônia, juntamente com a Assíria, ao norte, foi uma das duas nações acadianas que evoluíram após o colapso do Impéri Acadiano, embora raramente tenham sido governadas por acádios nativos. Tudo o que resta da antiga e famosa cidade original da Babilônia é um monte, ou tell, de várias ruínas de edifícios de tijolos de barro e detritos na planície fértil da Mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates. A própria cidade foi construída sobre o rio Eufrates e dividida em partes iguais ao longo de suas margens esquerda e direita, com taludesíngremes para conter as cheias sazonais do rio. Recursos históricos disponíveis sugerem que a Babilônia foi primeiro uma pequena cidade que havia aparecido no fim do terceiro milênio a.C. A cidade floresceu e alcançou a independência, com a ascensão da primeira dinastia Amorita da Babilônia, em 1894 a.C. Afirmando ser a sucessora da antiga Eridu, Babilônia eclipsou Nippur como a "cidade santa" da Mesopotâmia, na época em que um rei amorita chamado Hamurabi criou o primeiro e curto Império Babilônico. Esse rapidamente dissolveu-se após a sua morte e a Babilônia passou longos períodos sob dominação assíria, cassita e elamita. A cidade novamente se tornou a sede do Segundo Império Babilônico de 612 a 539 a.C., que foi fundado por caldeus e cujo último rei foi um assírio. Os Jardins Suspensos da Babilônia foram uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Após sua queda, a Babilônia ficou sob dominação aquemênida, selêucida, parta, romana e sassânida. Foi dissolvida como uma província depois da conquista árabe-islâmica do século VII.
OBS: Império Babilônico é a denominação para uma época de 626 a.C. a 539 a.C., dominada pelo governo de Nabucodonosor II e outros até a conquista do Império Babilónico pelo Império Aquemênida.
foi uma das mais importanes cidades do Oriente, possuía uma das sete maravilhas do mundo: suas grandes muralhas e seus jardins suspensos, Babilônia foi um centro de cultura pagã que se opunha a Deus, o profeta Isaias profetizou contra essa cidade dizendo que Deus estava congregando nações para atacar Babilônia:
Já se ouve a gritaria da multidão sobre os montes, como a de muito povo; o som do rebuliço de reinos e de nações congregados. O SENHOR dos Exércitos passa em revista o exército de guerra. (Isaías 13:4)
Isaias prossegue profetizando a ruína total daquela poderosa cidade, Babilônia ficaria vazia, em ruínas. Jamais voltaria a ser habitada:
Nunca mais será habitada, nem nela morará alguém de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos. (Isaías 13:20)
Cumprimento
Essa profecia cumpriu-se em várias etapas:
Em 689 a.C, os assírios atacam Babilônia e capturam a cidade, em 539 a.C o Império Medo-persa, comandado por Ciro captura Babilônia
Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro. (Isaías 13:17)
E Dario, o medo, ocupou o reino, sendo da idade de sessenta e dois anos. (Daniel 5:31)
De acordo com a Bíblia, Dario foi que recebeu o reino da Babilônia, após a morte de Belsazar filho de Nabucodonosor II. A partir daí, Babilônia deixa de existir como nação independente, pasando a ser província da Pérsia, em 518 a.C nova destruição da cidade, seus muros foram derrubados e a cidade ficou em ruínas, as ruínas de Babilônia estão hoje no Iraque, a 160 km de Bagdá, Saddam Hussein, ex-presidente do Iraque, almijava reconstruir Babilônia, ele até chegou a reconstruir algumas coisas por lá, mais seu intento não prosperou, Babilônia hoje é um deserto, seus grandes templos e cidades, outrora morada de poderosos conquistadores, são atualmente montões de entulho
Babilônia atualmente
E babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada, nem nela morará alguém de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos. (Isaías 13:19-20)
Ruínas do palácio de Nabucodonosor (século VI antes de Cristo), na Babilônia 
As ruínas de Babilônia.
435. Naquela mesma noite, Babilônia foi tomada e Belsazar, morto. Isso aconteceu no dédicmo sétimo ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia. Dario, filho de Astíages, ao qual os gregos dão outro nome, tinha sessenta e dois anos quando, com o auxílio de Ciro, seu parente, destruiu o império da Babilônia. Levou consigo para a Média o profeta Daniel e, para mostrar até que ponto o estimava, nomeou-o um dos três governadores supremos, cujo poder se estendia sobre outros trezentos e sessenta, pois o considerava um homem todo divino e só se aconselhava com ele nos assuntos mais importantes. (Flávio Josefo História das antiguidades Judaicas livro 10 capítulo 12)
Assim se cumpre a própria profecia de Daniel, que o império Babilônico seria destruido por dois reis:
E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mão entregou os animais do campo, e as aves do céu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro. E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu (peito e braços de prata); e um terceiro reino, de bronze, o qual dominará sobre toda a terra. (Alexandre Magno - Império Grego) (Daniel 2:38-39)
O próprio Josefo narra que os ombros e os braços de prata da Estátua, representava os dois reis que destruiriam o império Babilônico, mais segundo Josefo, a Pedra era uma coisa ainda futura, mais sabemos muito bem que a Pedra é o próprio reino do Messias, um reino éterno:
Esse foi, majestade, o vosso sonho, e esta é a explicação: a cabeça de ouro representa os reis da Babilônia vossos predecessores. Os ombros e os braços de prata significam que o vosso império será destruído por dois reis poderosos. As coxas de bronze dizem que outro rei, vindo do lado do ocidente, destruirá esses dois reis. As pernas e os pés de ferro mostram que, sendo o ferro mais duro que o ouro, a prata e o cobre, virá um outro conquistador, que subjugará esse". Daniel explicou também a Nabucodonosor o que significava a pedra, mas como o meu intento é narrar somente coisas passadas, e não as que estão por se realizar, nada mais direi. (Flávio Josefo História das antiguidades Judaicas livro 10 capítulo 11)
Veja que a estátua é coisa passada, Josefo só afirmou que a Pedra ainda era uma coisa futura para ele, mais a própria Pedra se tratava do Reino Messiânico, um reino Eterno que apareceu no século I, no fim dos quatro impérios formados após a morte de Alexandre Magno, Nas quatro décadas seguintes, após morte de Alexandre Magno, entre 323 a.C. e 280 a.C., os generais de Alexandre enfrentaram-se em lutas que visavam afirmar diferentes objetivos. Jesus já aparece no século I d.C, ou seja a Pedra que atinge os pés da Estátua, Jesus é o reino eterno que apareceu com o império Romano, Augusto foi o primeiro imperador, contando os 7 primeiros imperadores chegaremos a Tito Flávio o comandante da destruição de Jerusalém e do templo, que no momento ainda não era imperador, no início da Revolta, era seu pai e Tito generais, no tempo de Nero, e em 69 d.C seu Pai Vespasiano se torna Imperador de Roma na própria Judéia:
Se quisermos considerar tudo o que acabo de dizer, veremos que os homens perecem somente por própria culpa, pois não há meios de que Deus não se sirva para procurar-lhes a salvação e manifestar-lhes por diversos sinais o que eles devem fazer. Assim, os judeus, depois da tomada da fortaleza Antônia, reduziram o Templo a um quadrado embora não pudessem ignorar o que está escrito nos livros sagrados, que a cidade e o Templo seriam destruídos quando aquilo viesse a acontecer. Mas o que os levou principalmente a encetar aquela infeliz guerra, foi a ambigüidade de outra passagem da mesma Escritura, que dizia que se veria naquele tempo, um homem de seu país, governar toda a terra. Eles o interpretavam em seu favor e vários até mesmo dos mais hábeis enganaram-se. Pois aquele oráculo dizia que Vespasiano, então, fora criado imperador, quando estava na Judéia. Mas eles explicavam todas essas predições, segundo sua fantasia e só conheceram seus erros, quando ficaram completamente convencidos da sua inteira ruína e destruição. (Flávio Josefo Guerra dos Judeus contra os Romanos livro VI capítulo 31 parágrafo 476)
Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
(Mateus 24:34)
Autor: Leonardo Soares
Referências Biográficas:
Flávio Josefo História dos Hebreus.